Amo-te porque preciso de ti.
Preciso de ti porque te amo.
Ouvi estas palavras de uma conviva de viagem, em Agosto. Disse-as a outra, com o conselho de que a segunda formulação seria a correcta.
Disse ainda que isto se aplicava a tudo: aos Pais, ao parceiro, à própria vida. Pareceu-me um trocadilho de gosto duvidoso, devo confessar.
Após alguma reflexão, começou a parecer-me sensato.
Hoje estas palavras regressaram de tão longe, chamadas pelas fotos da viagem e por mais alguma tristeza neste lugar onde estou sem ti.
Acho que eu estava (estou) no trilho certo: preciso de ti porque te amo. Porque te conheço e te reconheço no que trazes (ainda) à minha vida. Continuas (sempre o serás, creio) a minha metade. Não porque me completas mas porque sempre serei menos sem ti.
Por isso preciso de ti. Porque te amo. Apesar de ter de viver sem ti.
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