José Ortega y Gasset
Os silêncios não valem mil palavras.
Os silêncios não dizem nada.
Mas magoam profundamente. Mas dão azo a mil e uma interpretações.
E, por isso, dizem mais do tantas palavras ou gestos.
Hoje, particularmente, gritam o meu abandono.
Reduzem a minha costumeira alegria a um sorriso polido.
Secam as minhas gargalhadas ao tempo que passa, toldam os planos que teimosa e esperançosamente faço para os anos que se seguem (eu acho que os planos se devem fazer em dias de alegria)...
O dia não se cumpriu.
Todo o dia te esperei com alegria, com ânsia, com receio... e, por fim, com desilusão.
Os nossos silêncios estão a transformar-se em montanhas de solidão.
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