que o meu coração seja igual a ti, poente!
descobre em mim o eterno, o que arde, o que ama,
...e o vento do esquecimento arraste o que é doente!"
poema de Juan Ramón Jiménez
Há dias em que todas as palavras do mundo nos parecem desnecessárias.
Há momentos em que a palavra não é capaz de nomear o sentimento.
Mas há emoções que precisam de voz!
lindo esse poente que inflama com perfume e chama, lindo poema de Jiménez
ResponderEliminarQuem não gostaria de preservar instantes de magia, arredando o supérfluo?
ResponderEliminarNo entanto, talvez esses momentos não valessem o que valem se não tivessem, em seu redor, "o que é doente!". para que nos lembremos da sua transcendência.
Abraço
Gisela,
ResponderEliminarObrigada por ter passado!
Estas palavras do poeta são de facto grandiosas! Uma chama bruxuleante que nos atiça interiormente.
Um abraço do canteiro de cravos
AC, obrigada por ter entrado!
ResponderEliminarA nossa vida faz-se, de facto de todos os pontos e contrapontos. Saboreamos pleanamente a alegria, porque já experimentámos a tristeza, por exemplo.
Mais do que a desvalorizar o supérfluo, o poema exorta-nos a não deixar que mágoas do passado sejam fronteiras ao nosso sonho, ao nosso empenho no futuro. Uma alma sempre nova, que aprende e se fortalece para ser livre.
Abraço. Irei visitá-lo!